Cansadas de viverem sozinhas, de vez em quando as letras resolvem se misturar na cabeça de algumas pessoas e, juntas, formam palavras, que formam textos que, dependendo do momento e da imaginação de cada um, tornam-se contos, ensaios, críticas ou até mesmo incríveis historinhas infantis.
Daí, surgem misturas fantásticas para saciar a nossa fome de beleza e nos levar a um mundo encantado que só a nossa imaginação, unida à imaginação de quem escreve pode desvendar.

sábado, 12 de março de 2011

ESTES TAIS DE COMENTARISTAS...

Fala a verdade, para você o que é um comentarista? Bem, agora é o momento de dizer: bem, comentarista é aquela pessoa que nos enriquece com suas observações, enquanto assistimos a algum evento.
Outro poderia dizer: é aquela pessoa que nos ajuda a entender algum esporte que não conhecemos.
E mais; comentarista é aquela pessoa que nos anima, que nos esclarece. São indispensáveis.
Estes "comentários" correspondem à realidade? De verdade, você concorda com algum deles?
Pois é, nem eu. Gente! Existe nos meios de comunicação alguma profissão mais dispensável do que comentarista.
Não foi a toa que, durante a copa de 2010, o twitter pipocou com o "cala boca Galvão". Eu não suporto ouvir os comentários óbvios ou desnecessários de comentaristas de esportes, de uma maneira geral, de entrega de Oscar e desfile de Escola de Samba.
Minha gente, o que foi aquilo este ano? Eu não tenho a menor paciência para assistir aos desfiles ao vivo. Daí, assisto àqueles compactos, bem compactados, suficientes para termos uma visão dos desfiles.
Mas, mesmo assim, não pude deixar de ouvir os comentaristas se atropelando, cada um querendo mostrar mais conhecimento que o outro, falando de coisas que provavelmente receberam prontas, sobre os carros alegóricos, os personagens, a história contada pelas escolas. Não sei o nome de nenhum deles. Só sei que a voz masculina se não era Galvão Bueno era clone da voz dele. Igualmente irritante. E a comentarista, nem comento. Os dois pareciam estar competindo pelo "estandarte de latão" de comentarista.
As pessoas não têm noção do quanto falam besteiras no ar? Quem se importa que tal time passou 32 anos sem jogar naquele campo em dia de chuva?
A quem interessa que aquele ginasta rodopiou as suas primeiras oitocentas mil vezes usando um padrão azul celeste?
Que é que é isso minha gente? O cara se empolgou tanto com o desfile que daqui a pouco parecia que estava transmitindo os momentos finais de uma corrida de fórmula 1. Aquela voz ansiosa, aquela emoção de quem vai cruzar primeiro linha... emoção que, muitas vezes, só existe mesmo na cabeça deles não é?
Tem gente que vai para o estádio e leva um radio de pilha. Sabe por que? Porque o comentarista narra sempre com muita mais ação do que realmente está acontecendo. Então, às vezes, o jogo está tão ruim que vale a pena fechar os olhos e só ouvir o rádio.
Definitivamente não tenho mais paciência para isso. Bem, jogo de futebol eu não vejo mesmo, de forma alguma. E o resto, patinação no gelo, ginástica olímpica, desfile de Escola de Samba, só consigo assistir se for no modo Mute.
Fala sério! Ninguém merece.

Um comentário:

  1. Fogo, Rejane, é Galvão Bueno ganhar, só de salário, 1 milhão de reais por mês. Ele não está errado, não. Está fazendo o trabalho para o qual foi contratado. E tem gente que gosta. Por exemplo, tem um comentarista das partidas de tênis de quem eu gosto muito. Uma cara chamado Dácio Campos. Definitivamente, os comentários dele enriquecem porque são técnicos e terminam me ajudando quando eu vou praticar o esporte. Fora isso, os comentaristas da TV aberta são ruins mesmo e metidos a entender de tudo. Inclusive o Galvão. É aí que se danam a falar besteira.

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