Sou cristã por opção, por convicção. Por isso, me sinto a vontade para
falar sobre uma nova modinha que chegou às redes brasileiras. Nestes últimos
dias algumas postagens do Facebook têm me deixado pasma. Como algumas pessoas
podem estar levando a sério e apoiando e compartilhando o absurdo e ridículo
questionamento: Homofobia é crime.
Cristofobia não?
Toda vez que
alguma coisa desse tipo entra no ar o bom senso treme, a inteligência pede socorro, os Direitos
Humanos se deseperam e a Constituição chora.
Bem, em minha opinião, o que deveria ser crime é imbecilidade. Porque isso, pelo
menos, existe. Já cristofobia não existe nem no imaginário.
Vejamos primeiro: O que é homofobia?
Homofobia significa aversão
irreprimível, repugnância, medo, ódio, preconceito que
algumas pessoas, ou grupos nutrem contra os homossexuais, bissexuais e transexuais. (sic).
Muitas vezes aqueles
que guardam estes sentimentos não definiram
completamente sua identidade sexual, gerando dúvidas e revolta, que são
transferidas para aqueles que já definiram suas preferências sexuais. Etimologicamente,
a palavra "homofobia" é composta por dois termos distintos: homo, o
prefixo de homossexual; e o grego phobos, que significa "medo",
"aversão" ou "fobia". O indivíduo que pratica a homofobia é
chamado de homofóbico. (Fonte: http://www.significados.com.br/)
E agora vamos ao mundo real. Homossexuais são
discriminados, humilhados, ridicularizados, rejeitados em empregos, tratados
com violência, repudiados por amigos e familiares, algumas vezes vistos como
criminosos e pessoas das quais as “pessoas de bem” não devem se aproximar. Outras vezes são obrigados a esconder sua homossexualidade para não serem tratados com
escárnio ou despedidos de seus empregos. Não todos, é claro, e nem sempre.
Porque, afinal de contas, no Brasil existem muitas pessoas de bom senso, que
não discriminam as pessoas por puro preconceito.
Mas, certa vez, presenciei uma pessoa do sexo
masculino contando que havia passado um sufoco medonho na praia porque, segundo
ele, um gay que chegou com um amigo dele havia sentado na cadeira de junto e ficava puxando conversa com ele. E a sua
grande preocupação era que as pessoas ao redor pensassem que ele também era
gay. Na ocasião eu não sabia se sentia pena da idiotice do cara ou raiva por
seu preconceito.
E aquele caso de pai e filho que estavam andando em um
shopping de mãos dadas e foram agredidos fisicamente por pessoas intolerantes
que acharam que eles eram um casal homossexual?
E, os cristãos? Que tipo de discriminação sofrem aqui
no Brasil, um país onde a grande maioria é de cristãos? Você conhece alguém que
já deixou de ser admitido em um emprego por ser cristão? Que foi ridicularizado, desrespeitado, humilhado
ou que apanhou por ser cristão?
Quando há um caso de falta de respeito ou intolerância a valores religiosos, é sempre
de um cristão em relação à alguma denominação diferente da sua, como o caso de
evangélicos quebrarem imagens de Nossa SenhorPODE
SER CRIME ALGO QUE NÃO EXISTE?
Vejamos primeiro: O que é homofobia?
Sou cristã por opção, por convicção. Por isso, me sinto a vontade para
falar sobre uma nova modinha que chegou às redes brasileiras. Nestes últimos
dias algumas postagens do Facebook têm me deixado pasma. Como algumas pessoas
podem estar levando a sério e apoiando e compartilhando o absurdo e ridículo
questionamento: Homofobia é crime.
Cristofobia não?
Toda
vez que alguma coisa desse tipo entra no ar o bom senso treme, a inteligência pede socorro, os Direitos
Humanos se deseperam e a Constituição chora.
Bem, em minha opinião, o que deveria
ser crime é imbecilidade. Porque isso, pelo menos, existe. Já
cristofobia não existe nem no imaginário.
Homofobia significa aversão
irreprimível, repugnância, medo, ódio, preconceito que
algumas pessoas, ou grupos nutrem contra os homossexuais, lésbicas, bissexuais e transexuais.
Muitas
vezes aqueles que guardam estes sentimentos não definiram completamente sua identidade sexual,
gerando dúvidas e revolta, que são transferidas para aqueles que já definiram
suas preferências sexuais. Etimologicamente, a palavra "homofobia"
é composta por dois termos distintos: homo, o prefixo de homossexual; e o
grego phobos, que significa "medo", "aversão" ou
"fobia". O indivíduo que pratica a homofobia é chamado de homofóbico. (Fonte: http://www.significados.com.br/)
E o que é cristofobia? Bem, de acordo com o www.dicionarioinformal.com
seria “ ter aversão ao cristianismo ou aos cristãos. Repudiar os evangelhos”.
Ok.
E agora vamos ao mundo real. Homossexuais são discriminados, humilhados,
ridicularizados, rejeitados em empregos, tratados com violência, repudiados por
amigos e familiares, muitas vezes vistos como criminosos e pessoas das quais as
“pessoas de bem” não devem se aproximar. Outras vezes são obrigados a esconder
sua homossexualidade para não serem tratados com escárnio ou despedidos de seus
empregos. Não todos, é claro, e nem sempre. Porque, afinal de contas, no Brasil
existem muitas pessoas de bom senso, que não discriminam as pessoas por puro
preconceito.
Mas, certa vez, presenciei uma pessoa do sexo masculino contando que
havia passado um sufoco medonho na praia porque, segundo ele, um gay que chegou
com um amigo dele havia sentado na cadeira de junto e ficava puxando conversa com ele. E a sua
grande preocupação era que as pessoas ao redor pensassem que ele também era gay.
Na ocasião eu não sabia se sentia pena da idiotice do cara ou raiva por seu
preconceito.
E aquele caso de pai e filho que estavam andando em um shopping de mãos
dadas e foram agredidos fisicamente por pessoas intolerantes que acharam que
eles eram um casal homossexual?
E os cristãos? Que tipo de discriminação sofrem aqui no Brasil, um país
onde, segundo dados do 2012 do IBGE, 86,8
% da população é de cristãos? Você conhece alguém que já deixou de ser admitido
em um emprego, que foi ridicularizado, desrespeitado, humilhado ou que apanhou
por ser cristão?
Quando há um caso de falta de respeito
ou intolerância a valores religiosos, é sempre de um cristão em relação
à alguma denominação diferente da sua, como o caso de evangélicos quebrarem
imagens de Nossa Senhora, em uma falta de respeito aos símbolos da Igreja
Católica. E, aqui, não questiono se certos símbolos são ou não válidos.
Questiono a falta de respeito entre os próprios cristãos. Várias denominações
cristãs disputam, entre si, qual a que realmente é a certa, é a que salva e por
aí vai. Se, por acaso essa tal de cristofobia existisse, seria entre os
próprios cristãos. Que incoerência hein?
Toda uma polêmica começada porque uma pessoa desfilou na parada LGBT
crucificada. Onde está a aversão ao cristianismo? Segundo a crença cristã, somos
todos filhos de Deus e, portanto, irmãos de Jesus Cristo. Então por que só
Neymar tem direito de aparecer em capa de revista crucificado? Tenham dó. Abram
a mente, analisem o que ocorreu na , friamente, sem deixar se influenciar por
pensamentos retrógados, que vão de encontro a própria doutrina do cristianismo
que manda “amar ao próximo como a si mesmo”. Por que a revista não foi alvo
dessa maldita “ira santa”? Por que ao futebol tudo de bom e aos homossexuais o
ódio?
A crucificação na parada LGBT quis mostrar todo o sofrimento, físico e
emocional, pelo qual passam os homossexuais. A prova disso é essa nova onda da
qual estou falando.
E assim as coisas vão acontecendo dentro de várias igrejas cristãs que gritam
contra o aborto, mas apoiam a pena de morte e a diminuição da maioridade penal.
Perseguem os homossexuais mas iludem seus fiéis vendendo produtos que prometem
o que não podem cumprir. Isso não sou eu que imagino, mas os vídeos postados
intenert afora que comprovam.
Antes de fazer parte do cristianismo, judaismo, islamismo, candoblé,
budismo, espiritismo, ou de qualquer religião ou de filosofia de vida, somos
todos seres humanos, pensantes, com sentimentos e uma tendência para fazer o
bem. Deixemos que essa tendência ganhe força e nos mostre o outro lado da
tolerância e do entendimento das diversas formas de amar.
Homossexualismo não é doença, não é contagioso, não é falha de caráter,
não causa vergonha e, quando assumido em sua plenitude, tem como efeito
colateral a realização pessoal e alegria de viver.
Ultrajante é a fome. Indignante é a miséria. Revoltante é a violência.
Enojante é a corrupção. Contagiosa é a omissão.
É para essas coisas que a nossa intolerância e nossa revolta devem ser
direcionadas. É assim que seres humanos têm que agir e pensar. Sobretudo e
principalmente, se se dizem cristãos. Se for diferente, é hora de rever os
conceitos. E, provavelmente a própria fé.
a, em uma falta de respeito aos
símbolos da Igreja Católica. E, aqui, não questiono se certos símbolos são ou
não válidos. Questiono a falta de respeito entre os próprios cristãos. Várias
denominações cristãs disputam, entre si, qual a que realmente é a certa, é a
que salva e por aí vai. Se, por acaso essa tal de cristofobia existisse, seria
entre os próprios cristãos. Que incoerência hein?
Toda uma polêmica começada porque uma pessoa desfilou
na parada LGBT crucificada. Onde está a aversão ao cristianismo? Segundo a
crença cristã, somos todos filhos de Deus e, portanto, irmãos de Jesus Cristo.
Então por que só Neymar tem direito de aparecer na capa da revista crucificado?
Tenham dó. Abram a mente, analisem o que ocorreu na parada friamente, sem
deixar se influenciar por pensamentos retrógados, que vão de encontro a própria
doutrina do cristianismo que manda “amar ao próximo como a si mesmo”. Por que a
revista não foi alvo dessa maldita “ira santa”? Por que ao futebol tudo de bom
e aos homossexuais o ódio?
E assim as coisas vão acontecendo dentro de várias
igrejas cristãs que gritam contra o aborto, mas apoiam a pena de morte e a
diminuição da maioridade penal. Perseguem os homossexuais mas iludem seus fiéis
vendendo produtos que prometem o que não podem cumprir. Isso não sou eu que
imagino, mas os vídeos postados intenert afora que comprovam.
Antes de fazer parte do cristianismo, judaismo,
islamismo, candoblé, budismo, espiritismo, ou de qualquer religião ou de filosofia
de vida, somos todos seres humanos, pensantes, com sentimentos e uma tendência
para fazer o bem. Deixemos que essa tendência ganhe força e nos mostre o outro
lado da tolerância e do entendimento das diversas formas de amar.
Homossexualismo não é doença, não é contagioso, não é
falha de caráter, não causa vergonha e, quando assumido em sua plenitude, tem
como efeito colateral a realização pessoal e alegria de viver.
Ultrajante é a fome. Indignante é a miséria.
Revoltante é a violência. Enojante é a corrupção. Contagiosa é a omissão.
É para essas coisas que a nossa intolerância e nossa
revolta devem ser direcionadas. É assim que seres humanos têm que agir e
pensar. Sobretudo e principalmente, se se dizem cristãos. Se for diferente, é
hora de rever os conceitos. E, provavelmente a própria fé.
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