Esta semana
compartilhei em meu Facebook
uma foto de um casal idoso com a seguinte mensagem: como os senhores conseguem
manter um casamento que já dura 65 anos?
- Meu
filho, nós nascemos em uma época em que quando algo quebrava nós éramos
ensinados a consertá-lo e não a jogá-lo fora.
Então, uma
amiga. Leda, postou um comentário dizendo que era uma homenagem aos pais de
outras duas amigas, Helena e Herta, que, no dia 22 de abril, celebraram 65 anos
de casados, com muitas histórias de conserto.
Daí fiquei
pensando em como esta história de conserto é mais séria do que parece. Após 34
anos de casamento, completados no próximo dia 20, tenho como afirmar que a
frase é a pura verdade.
Infelizmente,
o imediatismo, a pressa em soluções e a necessidade de satisfazer todos os
sonhos e desejos no menor espaço de tempo possível, têm levado as pessoas a tornarem
tudo descartável. Até os relacionamentos. Duas pessoas se conhecem, às vezes
namoram um bocado de tempo e, quando casam, não dá certo. E, outros casos, o
namoro dura pouco e o casamento muito.
Não há fórmula
mágica, não há receita, mas há a certeza de que, se em qualquer relacionamento,
se as partes envolvidas não fizerem um esforço para que dê certo, deixando ao
acaso, à acomodação, certamente, não irá durar muito.
Hoje em
dia, quebrou, joga fora. Consertar fica mais caro. Melhor comprar um novo. Tem
garantia e tal. Mas nos relacionamento, além de não ter garantia estendida, não
tem sequer a garantia de que o novo será melhor que o velho.
Em
relacionamentos se não consertar, não dura. Vai se desgastando até parar de
funcionar.
Parabéns
aos pais de Helena e Herta, companheiras de caminhada Igreja afora. Que Deus os
abençoe e dê saúde. E que o seu exemplo se espalhe pela família, pelos amigos e
por tantos quantos quiserem preservar, em vez de se desfazer.
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