As eleições
no Brasil dão aula de tecnologia. Enquanto no maior país capitalista do mundo o
voto ainda é de papel e apuração leva dias, no Brasil o voto é eletrônico e o
resultado sai no mesmo dia à noite.
As urnas
eletrônicas são rápidas, eficientes e impedem o roubo na apuração, fato que,
pelo que ouvimos contar, acontecia com frequência em tempos de marcação no
papel.
Mas, infelizmente,
em meio a todo esse avanço tecnológico ainda há muitos retrocessos no processo
eleitoral de nosso país. O poder
econômico ainda fala mais alto do que projetos e ações políticas.
O
coronelismo, o voto de cabresto e outras práticas que deveriam estar ultrapassadas
ainda se fazem presentes, impedindo, muitas vezes, que vençam aqueles que, no
exercício de seu mandato, trariam maiores benefícios para a população.
Que tristeza
vermos a nossa democracia, construída com sangue, suor e lágrimas, ser desvirtuada
desta forma. Não tem decepção maior para
um militante que luta pela ideologia de seu partido do que ver derrotados seus
candidatos por causa de uma disputa desigual.
Daqui a
algum tempo, quando estiver sendo estudada a história da democracia em nosso
País, com toda a certeza 2012 será visto como um ano de eleições municipais de
resultados inesperados e surpreendentes. Pena que nem todos satisfatórios.
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